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Filme: As Aventuras de Pi - Nota: 9

Desta vez, o Editorial do Plug Vida Filmes assistiu ao filme "Life of Pi" (As aventuras de Pi) do consagrado diretor Ang Lee.

O enredo:
Basicamente o filme trata de um jovem náufrago, Piscine Molitor "Pi" Patel, que por mais de 220 dias permanece nas águas do oceano em um pequeno barco salva vidas, junto de um tigre de bengala, chamado Peter Parker, após ter embarcado em um navio cargueiro japonês que ia da Índia para o Canadá, junto de seus pais.

Sobre o livro:
Antes de ser aceito pela Knopf Canadá, que publicou em setembro de 2001. A edição britânica ganhou o Prémio Man Booker no ano seguinte. À época da premiação, Yann Martel foi acusado de plágio, por sua história ter muitos pontos similares a um conto do livro Max e os Felinos, do escritor gaúcho Moacyr Scliar. Nele, um adolescente judeu foge da Alemanha nazista em um barco e, após o seu naufrágio, ele encontra-se perdido no oceano dividindo um bote com um jaguar. Posteriormente, Martel admitiu ter se baseado na mesma premissa do livro brasileiro e inseriu uma nota de agradecimento no prefácio de sua obra.

Ficha Técnica:

Direção Ang Lee
Produção Ang Lee, Gil Netter, David Womark
Roteiro David Magee
Criação original Life of Pi por Yann Martel
Elenco original Suraj Sharma, Irrfan Khan, Adil Hussain, Tabu, Gerard Depardieu,
Gênero Aventura, Drama
Idioma original Inglês
Música Mychael Danna
Cinematografia Claudio Miranda
Edição Tim Squyres
Estúdio 20th Century Fox, Rhythm and Hues
Distribuição 20th Century Fox


Análise Teológica:
Como todo filme em que postamos no Portal Plug Vida, sempre fazemos um comentário teológico sobre o mesmo.
E não diferentemente, no caso do filme "Life of Pi", há várias questões para nos atentarmos biblicamente falando.
Inicialmente e de forma muito clara, o filme trata de "Pi" um rapaz que está a procura de si mesmo. Nessa busca incessante, Pi além de hinduísta (religião que sua mãe havia lhe mostrado), também torna-se cristão e depois muçulmano.
Numa análise teológica, já é um primeiro ponto antagônico do filme. Um jovem "perdido" em sua fé, que acaba acreditando em tudo.
Para nós, cristãos, seria muito incoerente essa máxima (premissa), até porque quem realmente se encontra com Cristo e se aprofunda nas Escrituras Sagradas e busca seguir o "mestre Jesus", não aceitaria outros deuses ou mesmo a "revelação de Maomé".
Muito embora, por tratar-se de uma ficção, mas o pano de fundo do filme é totalmente ecumênico.
Outro ponto importante do filme, é justamente a fala final de "Pi" a respeito de Deus, tentando provar Deus para o jovem repórter que lhe entrevistava. Foi muito linda a compreensão de "Pi" ao contar suas duas histórias, uma a verdadeira (mas ao olhos humanos impossível) e outra falsa (mas que agrada aos olhos humanos) e o repórter acaba escolhendo a verdadeira história.
Nesse momento, "Pi" fala: "com Deus é a mesma coisa", ou seja, as pessoas muitas vezes escolhem a "história mais parecida com a real" (por exemplo: que Cristo nunca existiu, o que foi 'casado' com Maria Madalena e etc) ao invés de acreditarem que Cristo realmente morreu na cruz por nós!

Quer saber mais sobre o filme, clique aqui.  Quer saber mais sobre o Livro, clique aqui.

RECOMENDADO: SIM

NOTA:  9 (excelente)
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Milan Tomic

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