A direção do filme é de Steve McQueen, um bom diretor, que já provou isso em Fome (2008) e Shame (2011) e a produção tem participação de Brad Pitt, que também faz uma ponta no filme.
Segundo a crítica na web, McQueen não perde a mão da condução em 12 Anos de Escravidão: oferece ao público um filme plasticamente esmerado, bem levado tecnicamente, mas simplório e extremamente maniqueísta em seu enredo.
Enredo:

Northup era violinista, casado e tinha dois filhos. Tinha uma casa e morava com sua família em harmonia e muita alegria até que conhece uma dupla de artistas circense que lhe faz o convite para ficar algumas semanas tocando violino durante as apresentações da trupe.
Em seguida, Northup é ludibriado e acaba sendo levado escravo para as terras do sul dos Estados Unidos, onde a escravidão ainda era latente.
O que segue é o sofrimento deste homem ao longo de 12 anos em que se vê, nos quais aprende e vive intensamente os desafios e traumas da escravidão.
Ficha Técnica:

Direção: Steve McQueen
Roteiro: John Ridley, Steve McQueen
Elenco: Adepero Oduye, Alfre Woodard, Andre De'Sean Shanks, Andy Dylan, Anwan Glover, Ashley Dyke, Austin Purnell, Benedict Cumberbatch, Bill Camp, Brad Pitt, Bryan Batt, Cameron Zeigler, Chiwetel Ejiofor, Chris Chalk, Christopher Berry, Craig Tate, Deneen Tyler, Devin Maurice Evans, Devyn A. Tyler, Dickie Gravois, Douglas M. Griffin, Dwight Henry, Garret Dillahunt, Gregory Bright, Isaiah Jackson, J.D. Evermore, James C. Victor, Jay Huguley, John McConnell, Kelsey Scott, Kelvin Harrison, Liza J. Bennett, Lupita Nyong'o, Marc Macaulay, Marcus Lyle Brown, Paul Giamatti
Duração: 134 minutos
País: Reino Unido
Ano: 2013
Comentários da Edição / Análise Teológica:

Salomon teve dois principais "mestres" (senhores de escravos), o primeiro, William Ford (interpretrado por Benedict Cumberbatch), que tratava com respeito os escravos, lia a bíblia para eles, enfim, era mais caridoso. O seu segundo dono, Epps (Michael Fassbender), impulsivo, que não pensava duas vezes para agredir seus escravos. Epps nutria uma paixão pela sua escrava Patsey (Lupita Nyong´o), que sabia como ninguém colher algodão. Ela tinha de sucumbir aos desejos de seu patrão.
Teologicamente podemos falar que o ser humano sempre utilizou a religião para justificar seus atos de crueldade. A história é cíclica e até os dias de hoje, pessoas usam a fé para arrazoar suas atitudes.

Além disso, o filme também mostra um pouco da cultura negra norte-americana, nas músicas em notas menores, demonstrando a dor e o sofrimento que essas pessoas passaram em razão da escravidão, canções estas que são a origem do gospel americano que hoje conhecemos.
Recomendado: Sim (porém contém cenas de violência e adultério)
Nota: 10 (excelente filme, retratando a triste história dos escravos norte-americanos)
0 comentários:
Postar um comentário